Cordas
- Ana do Vale
- 27 de nov. de 2020
- 4 min de leitura
Atualizado: 20 de mai.
Você queria ser amarrada.
Era sua fantasia e por coincidência ou não.
A minha fantasia era amarrar uma mulher.
O match de fantasia estava certo.
Combinamos de nos encontrar.
Em um flat no centro de São Paulo.
Você tinha as algemas, porém, não encontrou as chaves.
Não queria perder essa oportunidade, então comprei duas cordas.
10 metros cada uma.
Quando chegou cortei do tamanho que eu achava adequado.
Ficando 4 cordas.
Não quis te contar.
Seria a minha surpresa para o nosso primeiro encontro.
Foi um primeiro encontro bem direto.
Queríamos fazer e pronto.
Você estava com saudade de um amigo.
E combinou de encontrar com ele.
Me convidou pra ir também. Eu aceitei.
O quarto ficou disponível das 13h até 11h do outro dia.
Combinamos que assim que acordasse.
Me ligaria para nos encontrar.
Você teve imprevistos nesse dia.
Deu 12h, você não entrou em contato.
Então resolvi ir sozinha para o flat e curtir eu mesma o quarto alugado.
Por volta de 12h30 você me avisou do imprevisto.
Estava se arrumando e logo iria me encontrar.
Cheguei no flat, coloquei a cerveja pra gelar.
Coloquei as cordas na segunda gaveta, junto com um lubrificante.
Porque eu também queria cu.
Levei minha luminária.
Já que era um quarto comum, não tem uma iluminação muito sexy.
Então resolvi levar a minha pra ficar mais sensual.
Esse nosso momento de fantasia.
Fui até a varanda com meu cigarro.
Minha lata de cerveja e deitei na rede.
Aquele vento batia no meu rosto e eu só imaginando:
Você sentada na rede, nua de costas pra mim.
Beijando seu pescoço, sentindo seu cheiro.
Mordendo a sua orelha, pegando nos seus seios.
Que preenchiam minhas duas mãos.
Vou desenhando seu corpo com o meu toque
Coloco minhas duas mãos entre suas pernas.
Apertando simultaneamente os dois lados da sua virilha.
Você dá um gemido de leve.
Bem gostoso e deita o corpo sobre o meu.
A rede estava balançando sem compasso.
Era o balanço dos nossos corpos.
Você deitada sob meu corpo, já coloco minha mão na sua vulva.
Macia e bem molhada.
Passei minha mão inteira.
Acariciando essa buceta gostosa.
Começo a passar a mão no seu grelo.
De um lado para o outro.
E como está bem molhado, consigo escorregar com os movimentos.
Vou beijando sua costa.
Dando umas mordidinhas e massageando.
Seu peito, barriga, cintura, com a minha outra mão livre.
De repente cai uma gota de água bem gelada no meu rosto.
Era a água do ar condicionado e então eu acordei.
Acabei dormindo na rede e sonhei.
Olhei no relógio eram 16h, nada de você chegar.
Chegou às 16h30, logo me deu um beijo.
Que foi bom, mas com timidez das duas partes.
Conversamos, bebemos um pouco.
Fomos nos conhecendo.
Eu te olhava e já imaginava o que eu queria fazer com você.
Você é uma mulher linda.
Com o cabelo perfeito, os cachos volumosos lindos.
E eu só pensava em controlar você por eles.
Te puxar pela nuca e aproveitar a nossa fantasia
Fomos conversar na cama.
Se aproximar um pouco mais.
Seus lábios são carnudos, lindos.
Me apetece beijar com os olhos.
Já não estava mais prestando atenção nas suas palavras.
Então te beijei.E as coisas começaram a esquentar.
Beijei seu pescoço, sua orelha, pegava forte na sua nuca.
Senti a sua pele arrepiada.
Comecei a beijar, chupar, lamber seus seios.
Gostosos, macios, grandes.
Eu literalmente me acabei neles.
Passei a língua neles todo.
Indo de um lado para o outro chupando cada um.
Nossas pernas encaixadas, se esfregando.
Aquela pegação gostosa antes de tirar a roupa.
Eu já estava excitada.
Subi em você e comecei a esfregar meu corpo no seu.
Como é bom mesmo de roupa conseguir sentir uma outra.
Coloquei a mão dentro da sua calça.
Você estava bem molhada, estava bem gostosa.
Do jeito que eu gosto.
O telefone tocou e era o seu amigo.
Dizendo pra gente descer para encontrá-lo.
Perguntei se você realmente queria ir e você disse que queria.
Então você foi ao banheiro.
Fiquei na cama, pensando nas coisas que eu ia fazer com você.
Levei 4 cordas, uma para cada perna.
Uma para as suas mãos.
E outra para amarrar junto com as mãos, pra ficar como uma espécie de coleira.
Pra eu te guiar a onde ir.
Te deixar completamente sob meu controle, como você queria.
Levei uma venda, para não ver onde estou.
Ou o que vou fazer, para sentir cada toque como uma surpresa gostosa.
A regra é não se mexer sem a minha autorização.
Se rebolar ao meu toque eu paro.
Você saiu do banheiro e fomos ao encontro do seu amigo.
Voltamos por volta das 2h da manhã.
Estava cansada e você também.
Resolvemos dormir e acordamos às 10h.
Rolou uma pequena pegação pela manhã.
E você quis me enganar.
Fomos embora e fim.
Considerações finais:
Esse conto é pra você que cria expectativas.
Para encontrar alguém de alguma forma e acaba sendo de outra.
E tudo bem. Não é sempre que o match dá presencial.
Cabe a você dar uma segunda chance.
Ou partir para conhecer outras pessoas.
A escolha é sempre sua.
“Vamos para onde tudo pode acontecer, inclusive nada”
Obs: Nunca mais nos falamos. Essa foi a minha escolha.
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E tenha experiencias inexplicaceis.
Um beijo gostosa!

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